Acúmulo de matéria seca e exigências nutricionais de plantas de alho provenientes de cultura de tecidos e de propagação convencional
Com o objetivo de estudar comparativamente a exigência nutricional de plantas de alho provenientes de cultura de tecidos e multiplicadas de forma convencional, foi conduzido um experimento sob condições de campo, no Setor de Olericultura da Universidade Federal de Lavras (MG). O experimento foi montado em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições e esquema de parcelas subdivididas no tempo. Os tratamentos foram constituídos por plantas provenientes de cultura de tecidos (cultura de meristemas) e multiplicadas de forma convencional e sete épocas de avaliação: 30, 50, 70, 90, 110, 130, e 150 dias após o plantio. Em cada época foram coletadas seis plantas/parcela, avaliado o peso da matéria seca da parte aérea e do bulbo e determinadas as quantidades acumuladas de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Zn, Cu, Mn e Fe em cada parte. De maneira geral a absorção de nutrientes acompanhou o crescimento da planta, em ambas as formas de multiplicação, sendo que o acúmulo foi mais intenso entre 70 e 110 dias na parte aérea e 90 e 150 dias no bulbo. Diferenças significativas no acúmulo de nutrientes entre as formas de multiplicação foram verificadas somente na fase que coincidiu com o máximo desenvolvimento da parte aérea e do bulbo. As plantas multiplicadas por via convencional mostraram maior exigência por nitrogênio, em relação ao potássio, que plantas provenientes de cultura de tecidos. As plantas obtidas por cultura de tecidos acumularam quantidades significativamente maiores de nutrientes do que as obtidas de forma convencional e as diferenças percentuais na época da colheita foram da seguinte magnitude: Ca - 83,2%, K - 77,8%, S - 70,0%, Mg - 62,7%, P - 55,5%, N - 16,0%, Fe - 116,6%, Mn - 94,5%, Cu - 64,7%, Zn - 62,7%, B - 57,3%.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Horticultura
1999
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05361999000300009 |
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Summary: | Com o objetivo de estudar comparativamente a exigência nutricional de plantas de alho provenientes de cultura de tecidos e multiplicadas de forma convencional, foi conduzido um experimento sob condições de campo, no Setor de Olericultura da Universidade Federal de Lavras (MG). O experimento foi montado em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições e esquema de parcelas subdivididas no tempo. Os tratamentos foram constituídos por plantas provenientes de cultura de tecidos (cultura de meristemas) e multiplicadas de forma convencional e sete épocas de avaliação: 30, 50, 70, 90, 110, 130, e 150 dias após o plantio. Em cada época foram coletadas seis plantas/parcela, avaliado o peso da matéria seca da parte aérea e do bulbo e determinadas as quantidades acumuladas de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Zn, Cu, Mn e Fe em cada parte. De maneira geral a absorção de nutrientes acompanhou o crescimento da planta, em ambas as formas de multiplicação, sendo que o acúmulo foi mais intenso entre 70 e 110 dias na parte aérea e 90 e 150 dias no bulbo. Diferenças significativas no acúmulo de nutrientes entre as formas de multiplicação foram verificadas somente na fase que coincidiu com o máximo desenvolvimento da parte aérea e do bulbo. As plantas multiplicadas por via convencional mostraram maior exigência por nitrogênio, em relação ao potássio, que plantas provenientes de cultura de tecidos. As plantas obtidas por cultura de tecidos acumularam quantidades significativamente maiores de nutrientes do que as obtidas de forma convencional e as diferenças percentuais na época da colheita foram da seguinte magnitude: Ca - 83,2%, K - 77,8%, S - 70,0%, Mg - 62,7%, P - 55,5%, N - 16,0%, Fe - 116,6%, Mn - 94,5%, Cu - 64,7%, Zn - 62,7%, B - 57,3%. |
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