Fatores prognósticos de resposta à quimioterapia em tumores avançados do colo uterino: o papel da neoangiogênese.
RESUMO Objetivo: analisar a expressão do Fator de Crescimento do Endotélio Vascular (VEGF), seu receptor (VEGFR-2), idade e tipo histológico de carcinomas avançados de colo uterino com relação à resposta clínica à quimioterapia neoadjuvante. Métodos: foram incluídas 40 pacientes com diagnóstico de carcinoma de colo uterino (IB2 e IVA), com biópsias prévias ao tratamento. Todas as pacientes foram submetidas à quimioterapia neoadjuvante e avaliadas quanto à resposta clínica e à expressão do VEGF. Considerou-se boa resposta clínica uma regressão tumoral total ou maior do que 50%. Resultados: em relação à resposta à quimioterapia, 18 pacientes (45%) apresentaram boa resposta e 22 (55%), má resposta. Quanto à expressão do VEGF, em 16 pacientes foi considerada positiva e em 24, negativa. Quando os casos foram analisados separadamente em relação à resposta à quimioterapia, somente a expressão positiva de VEGF foi associada à boa resposta clínica (p=0,0157). Conclusão: a expressão de VEGF mostrou ser isoladamente, um importante marcador de boa resposta ao tratamento quimioterápico neoadjuvante das pacientes com carcinoma avançado de colo uterino.
Main Authors: | , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Colégio Brasileiro de Cirurgiões
2019
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912019000100153 |
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Summary: | RESUMO Objetivo: analisar a expressão do Fator de Crescimento do Endotélio Vascular (VEGF), seu receptor (VEGFR-2), idade e tipo histológico de carcinomas avançados de colo uterino com relação à resposta clínica à quimioterapia neoadjuvante. Métodos: foram incluídas 40 pacientes com diagnóstico de carcinoma de colo uterino (IB2 e IVA), com biópsias prévias ao tratamento. Todas as pacientes foram submetidas à quimioterapia neoadjuvante e avaliadas quanto à resposta clínica e à expressão do VEGF. Considerou-se boa resposta clínica uma regressão tumoral total ou maior do que 50%. Resultados: em relação à resposta à quimioterapia, 18 pacientes (45%) apresentaram boa resposta e 22 (55%), má resposta. Quanto à expressão do VEGF, em 16 pacientes foi considerada positiva e em 24, negativa. Quando os casos foram analisados separadamente em relação à resposta à quimioterapia, somente a expressão positiva de VEGF foi associada à boa resposta clínica (p=0,0157). Conclusão: a expressão de VEGF mostrou ser isoladamente, um importante marcador de boa resposta ao tratamento quimioterápico neoadjuvante das pacientes com carcinoma avançado de colo uterino. |
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