Diplopia como primeiro sintoma de esclerose múltipla

Objetivo: Determinar a frequência e as características clínicas das alterações da motilidade ocular extrínseca em indivíduos portadores de esclerose múltipla, residentes no estado de São Paulo, em série de casos consecutivos de 1996 a 2011. Métodos: Foram selecionados oitenta e três indivíduos com esclerose múltipla, com idade entre 17 e 59 anos. Todos foram submetidos à anamnese e exame ocular completo. Resultados: Alterações da motilidade ocular extrínseca foram encontradas em 17 ( 20,48%) dos 83 indivíduos. A diplopia ocorreu como primeiro sintoma da doença em 11 (13,25%) indivíduos. Conclusão: A frequência de diplopia como primeiro sintoma de esclerose múltipla é relevante. Por esse fato, é fundamental ressaltar a importância da difusão do conhecimento desse achado para a realização de diagnóstico precoce de esclerose múltipla, tanto para o oftalmologista geral, como para o médico generalista, melhorando assim o prognóstico dos pacientes que dela padecem.

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Bibliographic Details
Main Authors: Frazão,Maria Auxiliadora Monteiro, Lui,Aline Cristina F., Tilbery,Charles Peter, Ejzenbaum,Fábio, Cohen,Ralph
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Oftalmologia 2015
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802015000200073
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Summary:Objetivo: Determinar a frequência e as características clínicas das alterações da motilidade ocular extrínseca em indivíduos portadores de esclerose múltipla, residentes no estado de São Paulo, em série de casos consecutivos de 1996 a 2011. Métodos: Foram selecionados oitenta e três indivíduos com esclerose múltipla, com idade entre 17 e 59 anos. Todos foram submetidos à anamnese e exame ocular completo. Resultados: Alterações da motilidade ocular extrínseca foram encontradas em 17 ( 20,48%) dos 83 indivíduos. A diplopia ocorreu como primeiro sintoma da doença em 11 (13,25%) indivíduos. Conclusão: A frequência de diplopia como primeiro sintoma de esclerose múltipla é relevante. Por esse fato, é fundamental ressaltar a importância da difusão do conhecimento desse achado para a realização de diagnóstico precoce de esclerose múltipla, tanto para o oftalmologista geral, como para o médico generalista, melhorando assim o prognóstico dos pacientes que dela padecem.