Comportamento de atividade física de cardiopatas isquêmicos segundo perfil sociodemográfico e clínico

Foram avaliados o comportamento e a motivação para prática de atividade física (AF) entre 144 coronariopatas segundo o perfil sociodemográfico/clínico. Houve predomínio de homens, com 59,4(±8,8) anos, com baixas renda e escolaridade. Os comportamentos de caminhada e AF habitual evidenciaram estilo de vida pregresso sedentário, com motivação elevada para realização futura de AF. Mulheres com história pregressa de angina e não tabagistas relataram níveis menores de comportamento e motivação para AF. Idade mais elevada, menor renda, número de condições clínicas associadas, tempo desde a última síndrome coronária e maior índice de massa corporal correlacionaram-se a menores níveis de AF. O padrão de AF e a motivação entre coronariopatas variam segundo o perfil sociodemográfico/clínico, o que deve ser considerado no planejamento de atividades educativas.

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Bibliographic Details
Main Authors: Spana,Thais Moreira, Rodrigues,Roberta Cunha Matheus, Gallani,Maria Cecília Bueno Jayme, Mendez,Roberto Della Rosa
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Enfermagem 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672010000500008
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Description
Summary:Foram avaliados o comportamento e a motivação para prática de atividade física (AF) entre 144 coronariopatas segundo o perfil sociodemográfico/clínico. Houve predomínio de homens, com 59,4(±8,8) anos, com baixas renda e escolaridade. Os comportamentos de caminhada e AF habitual evidenciaram estilo de vida pregresso sedentário, com motivação elevada para realização futura de AF. Mulheres com história pregressa de angina e não tabagistas relataram níveis menores de comportamento e motivação para AF. Idade mais elevada, menor renda, número de condições clínicas associadas, tempo desde a última síndrome coronária e maior índice de massa corporal correlacionaram-se a menores níveis de AF. O padrão de AF e a motivação entre coronariopatas variam segundo o perfil sociodemográfico/clínico, o que deve ser considerado no planejamento de atividades educativas.