Sofrimento psíquico da família de crianças hospitalizadas

Objetivou-se apreender a percepção da família das crianças hospitalizadas acerca do sofrimento psíquico, identificar situações da assistência desencadeadoras de estresse, e estratégias defensivas utilizadas pela família. Para coletar dados utilizou-se entrevista semi-estruturada. A análise qualitativa seguiu os princípios de interpretação de textos. A mãe está exposta a pressões geradoras de sofrimento psíquico, expressando-o em atitudes agressivas, sentimentos de culpa, preocupações, medo. O sofrimento é desencadeado tanto pela estrutura física quanto pela organização do trabalho. As estratégias defensivas são evitar falar da hospitalização, chorar, desabafar, afastar-se do local gerador do sofrimento. Percebe-se a necessidade de implantar novas condutas na organização do trabalho para construir uma prática assistencial que atenda às necessidades da criança e família.

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Bibliographic Details
Main Authors: Milanesi,Karina, Collet,Neusa, Oliveira,Beatriz Rosana Gonçalves de, Vieira,Cláudia Silveira
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Enfermagem 2006
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672006000600009
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Description
Summary:Objetivou-se apreender a percepção da família das crianças hospitalizadas acerca do sofrimento psíquico, identificar situações da assistência desencadeadoras de estresse, e estratégias defensivas utilizadas pela família. Para coletar dados utilizou-se entrevista semi-estruturada. A análise qualitativa seguiu os princípios de interpretação de textos. A mãe está exposta a pressões geradoras de sofrimento psíquico, expressando-o em atitudes agressivas, sentimentos de culpa, preocupações, medo. O sofrimento é desencadeado tanto pela estrutura física quanto pela organização do trabalho. As estratégias defensivas são evitar falar da hospitalização, chorar, desabafar, afastar-se do local gerador do sofrimento. Percebe-se a necessidade de implantar novas condutas na organização do trabalho para construir uma prática assistencial que atenda às necessidades da criança e família.