Craniectomia descompressiva para tratamento de hipertensão intracraniana secundária a infarto encefálico isquêmico extenso: análise de 34 casos
Infarto encefálico isquêmico extenso (IEIE) é a perda do suprimento sangüíneo de uma grande área cerebral, principalmente do território da artéria cerebral média. Pode evoluir com edema importante, hipertensão intracraniana e óbito em até 80% dos casos. OBJETIVO: Avaliar os resultados da craniectomia descompressiva no tratamento da hipertensão intracraniana secundária ao IEIE, comparando com os resultados de outros estudos publicados na literatura. MÉTODO: Foram analisados 34 pacientes com IEIE tratados clinicamente sem sucesso e que necessitaram de craniectomia descompressiva para controle da hipertensão intracraniana. RESULTADOS: 8 pacientes (23,52%) faleceram, 26 (76,47%) sobreviveram, sendo que 2 (7,70%) permaneceram em estado vegetativo. CONCLUSÃO: Os fatores idade acima de 50 anos e sexo masculino se associaram a maior risco de evolução para óbito. O nível de consciência à admissão e a área do retalho ósseo apresentaram valores próximos de significância estatística.
Main Authors: | , , , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2007000100022 |
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Summary: | Infarto encefálico isquêmico extenso (IEIE) é a perda do suprimento sangüíneo de uma grande área cerebral, principalmente do território da artéria cerebral média. Pode evoluir com edema importante, hipertensão intracraniana e óbito em até 80% dos casos. OBJETIVO: Avaliar os resultados da craniectomia descompressiva no tratamento da hipertensão intracraniana secundária ao IEIE, comparando com os resultados de outros estudos publicados na literatura. MÉTODO: Foram analisados 34 pacientes com IEIE tratados clinicamente sem sucesso e que necessitaram de craniectomia descompressiva para controle da hipertensão intracraniana. RESULTADOS: 8 pacientes (23,52%) faleceram, 26 (76,47%) sobreviveram, sendo que 2 (7,70%) permaneceram em estado vegetativo. CONCLUSÃO: Os fatores idade acima de 50 anos e sexo masculino se associaram a maior risco de evolução para óbito. O nível de consciência à admissão e a área do retalho ósseo apresentaram valores próximos de significância estatística. |
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