Neurocisticercose na infância: II. tomografia computadorizada de 24 pacientes em relação ao tratamento sintomático e com praziquantel
Foram estudadas 24 crianças (15 meses a 13 anos) com neurocisticercose em atividade diagnosticada pela clínica, líquido cefalorraquidiano e tomografia computadorizada de crânio (TAC). Os pacientes foram divididos em três grupos, de acordo ao tipo de tratamento: Grupo I (10 pacientes) com medicação sintomática; Grupo II (4 pacientes), com tratamento sintomático e corticosteróides; Grupo III (10 pacientes) com medicação sintomática, corticosteróides e praziquantel. Os achados da TAC foram analisados inicialmente e na evolução (1 mês a 5 anos). A TAC inicial mostrou cistos múltiplos em 12 pacientes, cisto único em 5, cistos parcialmente calcificados em 3, edema cerebral em 2 e foi normal em 2. Na evolução, os achados foram semelhantes nos três grupos de tratamento em relação à normalização do exame ou calcificação dos cistos. Esta observação, apesar do pequeno número de casos, mostrou-nos que crianças com neurocisticercose em atividade apresentaram evolução para melhora clínica e tomográfica independente do tratamento. Assim, devemos realizar estudos multicêntricos, com maior número de casos, para maior definição do tratamento da neurocisticercose.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
1991
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1991000100007 |
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Summary: | Foram estudadas 24 crianças (15 meses a 13 anos) com neurocisticercose em atividade diagnosticada pela clínica, líquido cefalorraquidiano e tomografia computadorizada de crânio (TAC). Os pacientes foram divididos em três grupos, de acordo ao tipo de tratamento: Grupo I (10 pacientes) com medicação sintomática; Grupo II (4 pacientes), com tratamento sintomático e corticosteróides; Grupo III (10 pacientes) com medicação sintomática, corticosteróides e praziquantel. Os achados da TAC foram analisados inicialmente e na evolução (1 mês a 5 anos). A TAC inicial mostrou cistos múltiplos em 12 pacientes, cisto único em 5, cistos parcialmente calcificados em 3, edema cerebral em 2 e foi normal em 2. Na evolução, os achados foram semelhantes nos três grupos de tratamento em relação à normalização do exame ou calcificação dos cistos. Esta observação, apesar do pequeno número de casos, mostrou-nos que crianças com neurocisticercose em atividade apresentaram evolução para melhora clínica e tomográfica independente do tratamento. Assim, devemos realizar estudos multicêntricos, com maior número de casos, para maior definição do tratamento da neurocisticercose. |
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