Escleroterapia versus somatostatina na hemorragia digestiva alta por ruptura de varizes esofágicas
Comparação da eficácia da somatostatina e da escleroterapia no sangramento digestivo proveniente da ruptura de varizes do esôfago. Foram avaliados prospectivamente 40 pacientes com hemorragia digestiva. Vinte e um pacientes foram randomizados a receber somatostatina (dose inicial de 250 mig seguida de infusão contínua de 250 µg/h por 48 h com reforços de 250 µg de 6/6 h nas primeiras 24 h) e 19 realizaram escleroterapia com oleato de etanolamina a 5%, sendo avaliados em 48 horas e no sétimo dia após o tratamento. Os grupos eram semelhantes quanto a sexo, idade, gravidade do sangramento e grau de falência hepatocelular. Falha terapêutica ocorreu em 48 h e 7 dias, respectivamente, em 26,3% e 35,7% no grupo da escleroterapia e em 23,8% e 21,4% no da somatostatina. A necessidade de transfusão (3,38 U no grupo da escleroterapia e 2,42 U no da somatostatina) e a mortalidade (31,6% no grupo da escleroterapia e 28,6% no grupo da somatostatina) também foram semelhantes (P >0,05). Conclui-se que a somatostatina é tão efetiva quanto a escleroterapia, devendo ser considerada no tratamento do sangramento agudo decorrente de ruptura de varizes do esôfago.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE.
2000
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032000000300002 |
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Summary: | Comparação da eficácia da somatostatina e da escleroterapia no sangramento digestivo proveniente da ruptura de varizes do esôfago. Foram avaliados prospectivamente 40 pacientes com hemorragia digestiva. Vinte e um pacientes foram randomizados a receber somatostatina (dose inicial de 250 mig seguida de infusão contínua de 250 µg/h por 48 h com reforços de 250 µg de 6/6 h nas primeiras 24 h) e 19 realizaram escleroterapia com oleato de etanolamina a 5%, sendo avaliados em 48 horas e no sétimo dia após o tratamento. Os grupos eram semelhantes quanto a sexo, idade, gravidade do sangramento e grau de falência hepatocelular. Falha terapêutica ocorreu em 48 h e 7 dias, respectivamente, em 26,3% e 35,7% no grupo da escleroterapia e em 23,8% e 21,4% no da somatostatina. A necessidade de transfusão (3,38 U no grupo da escleroterapia e 2,42 U no da somatostatina) e a mortalidade (31,6% no grupo da escleroterapia e 28,6% no grupo da somatostatina) também foram semelhantes (P >0,05). Conclui-se que a somatostatina é tão efetiva quanto a escleroterapia, devendo ser considerada no tratamento do sangramento agudo decorrente de ruptura de varizes do esôfago. |
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