Catarata e diabetes mellitus tipo 1

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de catarata e seus fatores de risco em uma população portadora de diabetes mellitus tipo 1 (DM1). MÉTODOS: Estudo de casos e controles de um banco de dados de 181 pacientes (362 olhos) com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1. Os pacientes foram classificados como casos quando apresentavam diagnóstico de catarata. As variáveis estudadas foram a presença ou não de retinopatia diabética, tratamento com panfotocoagulação, presença de hipertensão arterial sistêmica e neuropatia periférica, colesterol total, triglicerídios séricos, HDL, LDL, índice de massa corporal, creatinina sérica, albuminúria, hemoglobina glicosilada e glicemia de jejum. RESULTADOS: A prevalência de catarata foi de 19,9%. Na análise univariada foi encontrada associação estatisticamente significativa (p<0,005) entre a presença de catarata e retinopatia diabética, neuropatia periférica, creatinina sérica elevada, panfotocoagulação e hipertensão arterial. Após a análise de regressão logística a variável que permaneceu com associação estatisticamente significativa foi a presença de retinopatia diabética. CONCLUSÃO: A prevalência de catarata foi de 19,9%, sendo a presença e a gravidade da retinopatia diabética os principais fatores de risco para desenvolvimento desta.

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Bibliographic Details
Main Authors: Pizzol,Melissa Manfroi Dal, Esteves,Jorge Freita, Sccoco,Caio Augusto, Roggia,Murilo Felix, Rosa,Carolina Maurente da, Lambert,José Humberto Franco, Canani,Luís Henrique
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Conselho Brasileiro de Oftalmologia 2008
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492008000400018
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Summary:OBJETIVO: Avaliar a prevalência de catarata e seus fatores de risco em uma população portadora de diabetes mellitus tipo 1 (DM1). MÉTODOS: Estudo de casos e controles de um banco de dados de 181 pacientes (362 olhos) com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1. Os pacientes foram classificados como casos quando apresentavam diagnóstico de catarata. As variáveis estudadas foram a presença ou não de retinopatia diabética, tratamento com panfotocoagulação, presença de hipertensão arterial sistêmica e neuropatia periférica, colesterol total, triglicerídios séricos, HDL, LDL, índice de massa corporal, creatinina sérica, albuminúria, hemoglobina glicosilada e glicemia de jejum. RESULTADOS: A prevalência de catarata foi de 19,9%. Na análise univariada foi encontrada associação estatisticamente significativa (p<0,005) entre a presença de catarata e retinopatia diabética, neuropatia periférica, creatinina sérica elevada, panfotocoagulação e hipertensão arterial. Após a análise de regressão logística a variável que permaneceu com associação estatisticamente significativa foi a presença de retinopatia diabética. CONCLUSÃO: A prevalência de catarata foi de 19,9%, sendo a presença e a gravidade da retinopatia diabética os principais fatores de risco para desenvolvimento desta.