Cirurgia de revascularização miocárdica no diabetes mellitus
Diabetes mellitus está presente em 25 a 30% de pacientes com doença arterial coronariana que necessitam cirurgia. Os pacientes diabéticos têm prognóstico distinto dos não-diabéticos, tanto na evolução clínica como nos resultados cirúrgicos. A cirurgia de revascularização está indicada em lesões de 2 ou mais coronárias, nos diabéticos. Porém, pode ser preferida, em relação à intervenção percutânea, em lesões de 1 artéria, quando esta for a descendente anterior ou houver área extensa sob isquemia. Diabéticos candidatos a transplante renal devem ser submetidos à cinecoronariografia e, se necessário, à revascularização. Pacientes diabéticos apresentam maior morbidade, como internação prolongada, infecções, insuficiência respiratória, complicações renais e cerebrais. No entanto, não há maior mortalidade, exceto nos pacientes sem diagnóstico prévio. Na evolução tardia, diabetes representa fator de risco para oclusões de enxertos e mortalidade, tanto de causa cardíaca como de outras causas. Embora os riscos sejam maiores, a cirurgia de revascularização resulta em melhor qualidade de vida e sobrevida em relação ao tratamento clínico e à angioplastia percutânea, especialmente nos usuários de insulina ou com enxertos de artérias mamárias.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000200026 |
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oai:scielo:S0004-273020070002000262007-05-02Cirurgia de revascularização miocárdica no diabetes mellitusKalil,Renato A.K. Diabetes mellitus Aterosclerose coronariana Revascularização miocárdica Diabetes mellitus está presente em 25 a 30% de pacientes com doença arterial coronariana que necessitam cirurgia. Os pacientes diabéticos têm prognóstico distinto dos não-diabéticos, tanto na evolução clínica como nos resultados cirúrgicos. A cirurgia de revascularização está indicada em lesões de 2 ou mais coronárias, nos diabéticos. Porém, pode ser preferida, em relação à intervenção percutânea, em lesões de 1 artéria, quando esta for a descendente anterior ou houver área extensa sob isquemia. Diabéticos candidatos a transplante renal devem ser submetidos à cinecoronariografia e, se necessário, à revascularização. Pacientes diabéticos apresentam maior morbidade, como internação prolongada, infecções, insuficiência respiratória, complicações renais e cerebrais. No entanto, não há maior mortalidade, exceto nos pacientes sem diagnóstico prévio. Na evolução tardia, diabetes representa fator de risco para oclusões de enxertos e mortalidade, tanto de causa cardíaca como de outras causas. Embora os riscos sejam maiores, a cirurgia de revascularização resulta em melhor qualidade de vida e sobrevida em relação ao tratamento clínico e à angioplastia percutânea, especialmente nos usuários de insulina ou com enxertos de artérias mamárias.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de Endocrinologia e MetabologiaArquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia v.51 n.2 20072007-03-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000200026pt10.1590/S0004-27302007000200026 |
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