Variabilidade genética da raça Senepol no Brasil.
A população da raça Senepol tem crescido consideravelmente desde a chegada dos primeiros animais no Brasil em 2000. Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol), no período de 2011 a 2015, o número de associados cresceu 268% (de 94 para 346) e o número de animais PO, com registro genealógico definitivo, 152% (de 6.745 para 17.005). Em 2013, de acordo com Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), considerando apenas raças taurinas de corte com sêmen comercializado no Brasil, a raça Senepol foi superada apenas pela raça Angus. Já em 2014, levando-se em consideração raças de corte zebuínas, taurinas e compostas, o Senepol ficou em terceiro lugar com 240.541 doses produzidas, sendo superado somente pelo Nelore e Angus. O crescimento do rebanho brasileiro de Senepol tem se baseado, principalmente, no uso das biotécnicas reprodutivas transferência de embriões (TE) e fertilização in vitro (FIV). Estas biotécnicas de elevado impacto vêm sendo aplicadas, intensivamente, a um pequeno número de touros e matrizes de destaque na raça. Desta forma, um número relativamente pequeno de indivíduos acaba deixando um grande número de filhos na população. Esta realidade, aliada ao fato do rebanho brasileiro ser originário de uns poucos criatórios da ilha caribenha de Saint Croix (Ilhas Virgens Americanas) e dos Estados Unidos da América, pode contribuir para a perda de variabilidade genética, a qual, a princípio, espera-se que já seja restrita dada à história de sua formação.
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Format: | Parte de livro biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2016
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Subjects: | Bovino, |
Online Access: | http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1066871 |
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