Saneamento básico, qualidade de água e levantamento de enteroparasitas relacionando ao perfil sócio-econômico-ambiental de escolares de uma área rural do município de Bandeirantes - PR.

A ausência de qualquer tratamento na água consumida, e o destino inadequado do esgoto das residências tornam essa água um fator de risco à saúde, pois favorecem em potencial doenças de veiculação hídrica. O bom aspecto da água proporciona aos consumidores uma sensação de pureza impedindo que seus consumidores tratem essa água, pelo menos por um processo de desinfecção, o que certamente minimizaria o risco de veiculação de enfermidades. O desenvolvimento de trabalhos que visem à educação ambiental e principalmente sanitária pode diminuir o impacto do problema dessas doenças. Foram coletadas 60 amostras de água e de fezes de crianças da zona rural de Bandeirantes-PR, da Escola Estadual do Distrito Nossa Senhora da Candelária que estavam integrando o projeto AGRINHO 2005, “TRANSFORMANDO O MEIO EM QUE VIVEMOS”, para análise físico-química e microbiológica, além de aplicado um questionário para inquérito das condições sociais econômicas da criança e da sua família. Realizou-se exames parasitológicos de fezes das crianças inseridas no projeto através do método Faust e Hoffmann e Kato-Katz. As análises foram feitas nas dependências do Laboratório de Análises Físico-químicas e Microbiológicas do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, SAAE, de Bandeirantes-PR. Os resultados obtidos evidenciaram que as águas coletadas apresentam alta contaminação por coliformes fecais. Das amostras coletadas, 43,1% relataram tratar a água por sistema de cloração, entretanto, segundo os resultados obtidos, 72,4% das amostras não apresentam cloro residual. Contudo, o índice de enteroparasitoses é considerado baixo, em vista que apenas10% das crianças apresentaram enteroparasitoses.

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Bibliographic Details
Main Authors: OTENIO, M. H., TOMÉ, M. C. C., CHIES, B. P., CLARO, E. M. T., OLIVEIRA, I. P. de, RAVAGNANI, C.
Other Authors: MARCELO HENRIQUE OTENIO, CNPGL; MARA CRISTINA CAMPOS TOMÉ, Escola Estadual N. S. da Candelária, Bandeirantes, PR; BRUNO PEREIRA CHIES, FFALM; ELIS MARINA TURINI CLARO, FFALM; ISIS PROENÇA E OLIVEIRA, FFALM; CLÉZIO RAVAGNANI, SAAE - PR.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2010-04-26
Subjects:Enteroparasitoses, Saneamento Rural,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/711871
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Description
Summary:A ausência de qualquer tratamento na água consumida, e o destino inadequado do esgoto das residências tornam essa água um fator de risco à saúde, pois favorecem em potencial doenças de veiculação hídrica. O bom aspecto da água proporciona aos consumidores uma sensação de pureza impedindo que seus consumidores tratem essa água, pelo menos por um processo de desinfecção, o que certamente minimizaria o risco de veiculação de enfermidades. O desenvolvimento de trabalhos que visem à educação ambiental e principalmente sanitária pode diminuir o impacto do problema dessas doenças. Foram coletadas 60 amostras de água e de fezes de crianças da zona rural de Bandeirantes-PR, da Escola Estadual do Distrito Nossa Senhora da Candelária que estavam integrando o projeto AGRINHO 2005, “TRANSFORMANDO O MEIO EM QUE VIVEMOS”, para análise físico-química e microbiológica, além de aplicado um questionário para inquérito das condições sociais econômicas da criança e da sua família. Realizou-se exames parasitológicos de fezes das crianças inseridas no projeto através do método Faust e Hoffmann e Kato-Katz. As análises foram feitas nas dependências do Laboratório de Análises Físico-químicas e Microbiológicas do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, SAAE, de Bandeirantes-PR. Os resultados obtidos evidenciaram que as águas coletadas apresentam alta contaminação por coliformes fecais. Das amostras coletadas, 43,1% relataram tratar a água por sistema de cloração, entretanto, segundo os resultados obtidos, 72,4% das amostras não apresentam cloro residual. Contudo, o índice de enteroparasitoses é considerado baixo, em vista que apenas10% das crianças apresentaram enteroparasitoses.