A cadeia produtiva da carne: uma ferramenta para monitorar as dinâmicas nas frentes pioneiras na Amazônia brasileira?

Pesquisas recentes têm mostrado que a organização da cadeia produtiva bovina é um fator de maior importância no desmatamento da Amazônia. Uma equipe pluridisciplinar estudou, de 1997 até 2003, a complexidade das interações cadeia/território nas frentes pioneiras. Foram identificadas três subcadeias, cujas áreas de abrangência delimitam zonas críticas. O estudo mostra que o funcionamento da cadeia bovina e sua ação sobre a estruturação dos espaços pioneiros se baseiam em mecanismos simples, os quais poderiam ser monitorados por medidas e políticas adequadas. Os autores apontam três prioridades: (i) implementar mecanismos de regulamentação da cadeia, garantindo seu bom funcionamento do ponto de visto econômico, social e ambiental; (ii) desenvolver ferramentas de gestão do território municipal nas frentes pioneiras; (iii) dinamizar o ordenamento territorial nas frentes pioneiras.

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Bibliographic Details
Main Authors: POCCARD-CHAPUIS, R., THALÊS, M., VENTURIERI, A., PIKETTY, M.-G., MERTENS, B., VEIGA, J. B. da, TOURRAND, J.-F.
Other Authors: RENÉ POCCARD-CHAPUIS, CIRAD
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2009-12-14
Subjects:Amazônia brasileira, Frentes pioneiras, Dinâmicas espaciais, Cadeia produtiva bovina, Productions animales,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/577846
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Description
Summary:Pesquisas recentes têm mostrado que a organização da cadeia produtiva bovina é um fator de maior importância no desmatamento da Amazônia. Uma equipe pluridisciplinar estudou, de 1997 até 2003, a complexidade das interações cadeia/território nas frentes pioneiras. Foram identificadas três subcadeias, cujas áreas de abrangência delimitam zonas críticas. O estudo mostra que o funcionamento da cadeia bovina e sua ação sobre a estruturação dos espaços pioneiros se baseiam em mecanismos simples, os quais poderiam ser monitorados por medidas e políticas adequadas. Os autores apontam três prioridades: (i) implementar mecanismos de regulamentação da cadeia, garantindo seu bom funcionamento do ponto de visto econômico, social e ambiental; (ii) desenvolver ferramentas de gestão do território municipal nas frentes pioneiras; (iii) dinamizar o ordenamento territorial nas frentes pioneiras.