FIBRAS ELETROFIADAS PARA REMOÇÃO DE POLUENTES EM MEIOS LÍQUIDOS.

A contaminação de recursos hídricos por poluentes como metais pesados, resíduos de agrotóxicos, de fármacos e microrganismos patogênicos tem gerado grande preocupação mundial devido aos potenciais impactos para a saúde humana e meio ambiente. A presença desses contaminantes nos efluentes de estações de tratamento de água e esgoto demanda melhora na eficiência dos processos atualmente empregados para remoção dessas substâncias. Além disso, estimase que cerca de 700.000 mortes por ano estão associadas à má qualidade da água. Sendo assim, novas tecnologias que possam prover água potável a partir de água doce e/ou salgada vêm sendo amplamente investigadas. Neste contexto, processos de purificação de água empregando membranas vêm ganhando destaque devido ao baixo custo, facilidade operacional, versatilidade, alta eficiência e capacidade de reutilização. Essas membranas são capazes de remover os poluentes por exclusão de tamanho (Fig. 10.1A) ou por adsorção (Fig. 10.1B).1 De um modo geral, os processos por exclusão de tamanho são governados pela retenção de partículas maiores que os poros interfibras da membrana, enquanto a adsorção das moléculas/íons dissolvidas no meio aquoso ocorre por meio de interações físico-químicas. Atualmente, diversos materiais vêm sendo utilizados para o desenvolvimento de membranas, incluindo polímeros, materiais cerâmicos, materiais carbonáceos e resíduos agroindustriais, os quais podem ser empregados separadamente ou combinados com o intuito de modular as características físico-químicas do material final.

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Bibliographic Details
Main Authors: ALVARENGA, A. D., MULKSON, A. L., ANDRE, R. S., SCHNEIDER, R., MERCANTE, L. A., CORREA, D. S.
Other Authors: Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA)
Format: Parte de livro biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2024-01-11
Subjects:Metais pesados, Resíduos de agrotóxicos, Fármacos, Microrganismos patogênicos,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1160709
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Description
Summary:A contaminação de recursos hídricos por poluentes como metais pesados, resíduos de agrotóxicos, de fármacos e microrganismos patogênicos tem gerado grande preocupação mundial devido aos potenciais impactos para a saúde humana e meio ambiente. A presença desses contaminantes nos efluentes de estações de tratamento de água e esgoto demanda melhora na eficiência dos processos atualmente empregados para remoção dessas substâncias. Além disso, estimase que cerca de 700.000 mortes por ano estão associadas à má qualidade da água. Sendo assim, novas tecnologias que possam prover água potável a partir de água doce e/ou salgada vêm sendo amplamente investigadas. Neste contexto, processos de purificação de água empregando membranas vêm ganhando destaque devido ao baixo custo, facilidade operacional, versatilidade, alta eficiência e capacidade de reutilização. Essas membranas são capazes de remover os poluentes por exclusão de tamanho (Fig. 10.1A) ou por adsorção (Fig. 10.1B).1 De um modo geral, os processos por exclusão de tamanho são governados pela retenção de partículas maiores que os poros interfibras da membrana, enquanto a adsorção das moléculas/íons dissolvidas no meio aquoso ocorre por meio de interações físico-químicas. Atualmente, diversos materiais vêm sendo utilizados para o desenvolvimento de membranas, incluindo polímeros, materiais cerâmicos, materiais carbonáceos e resíduos agroindustriais, os quais podem ser empregados separadamente ou combinados com o intuito de modular as características físico-químicas do material final.