Valoração econômica como subsídios à gestão agroambiental de bacias hidrográficas.
Segundo Hardin (1991) as disciplinas de economia e ecologia estão aptas a se ?casarem?. Elas devem ser compatíveis e freqüentemente tem sido salientado que possuem a mesma raiz etimológica, do grego ekos, significando casa. Embora isto expresse a necessidade de uma maior compreensão da complexa realidade das sociedades atuais, deve-se reconhecer que apesar dos progressos no entendimento dessas questões, ainda há um longo caminho a percorrer. Autores da linha denominada economia ecológica argumentam que para alcançar o desenvolvimento sustentável, torna-se necessário que os bens e serviços ambientais sejam incorporados na contabilidade econômica. Neste sentido, deve-se atribuir aos bens e serviços ambientais valores comparáveis àqueles atribuídos aos bens e serviços econômicos, produzidos pelo homem, e transacionados no mercado. A unidade geográfica ideal para planejamento de uso e manejo dos recursos naturais é a bacia hidrográfica, que é definida como a região de contribuição para um determinado curso d?água. Dentre as diversas tipologias existentes, em função da dimensão da área de drenagem, destaca-se a microbacia hidrográfica que é uma unidade territorial com o máximo 10.000 hectares (Assad & Sano, 1993). A forma de abordagem dos impactos ambientais, tendo como recorte as bacias hidrográficas, tem trazido uma nova concepção de entendimento das atividades humanas e suas correlações com o ambiente. Os estudos de gerenciamento ambiental, em bacia hidrográfica, apresenta inúmeras vantagens, uma vez que a mesma integra os processos naturais, sociais e políticos, sendo este um método geográfico por excelência (Théry, 1997).
Main Authors: | , , |
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Other Authors: | |
Format: | Separatas biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2015-07-28
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Subjects: | Valoração econômica, Gestão agroambiental, Bacia hidrográfica, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1020661 |
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Summary: | Segundo Hardin (1991) as disciplinas de economia e ecologia estão aptas a se ?casarem?. Elas devem ser compatíveis e freqüentemente tem sido salientado que possuem a mesma raiz etimológica, do grego ekos, significando casa. Embora isto expresse a necessidade de uma maior compreensão da complexa realidade das sociedades atuais, deve-se reconhecer que apesar dos progressos no entendimento dessas questões, ainda há um longo caminho a percorrer. Autores da linha denominada economia ecológica argumentam que para alcançar o desenvolvimento sustentável, torna-se necessário que os bens e serviços ambientais sejam incorporados na contabilidade econômica. Neste sentido, deve-se atribuir aos bens e serviços ambientais valores comparáveis àqueles atribuídos aos bens e serviços econômicos, produzidos pelo homem, e transacionados no mercado. A unidade geográfica ideal para planejamento de uso e manejo dos recursos naturais é a bacia hidrográfica, que é definida como a região de contribuição para um determinado curso d?água. Dentre as diversas tipologias existentes, em função da dimensão da área de drenagem, destaca-se a microbacia hidrográfica que é uma unidade territorial com o máximo 10.000 hectares (Assad & Sano, 1993). A forma de abordagem dos impactos ambientais, tendo como recorte as bacias hidrográficas, tem trazido uma nova concepção de entendimento das atividades humanas e suas correlações com o ambiente. Os estudos de gerenciamento ambiental, em bacia hidrográfica, apresenta inúmeras vantagens, uma vez que a mesma integra os processos naturais, sociais e políticos, sendo este um método geográfico por excelência (Théry, 1997). |
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