Intoxicação por Sessea brasiliensis Toledo em bovinos
Foi estudada mortandade em bovinos, causada por intoxicação resultante da ingestão da brotação de Sessea brasiliensis Toledo. A toxidez dos brotos dessa planta foi demonstrada experimentalmente pela administração, por via oral, de quantidades variáveis da brotação de S. brasiliensis a oito bovinos jovens, acompanhada de observações clínicas, e, nos três casos de morte, de necrópsia e estudos histopatológicos. A menor dose que causou a morte dos animais foi de 32 g/kg, enquanto que a maior quantidade que não causou nem o aparecimento de sintomas foi de 28,5 g de brotos por kg de peso do animal. Os sintomas, nesta intoxicação, começaram aproximadamente 12 horas após a ingestão da planta e consistiram em apatia, anorexia, diminuição dos movimentos do rúmen em número e intensidade, tremores musculares, andar cambaleante. Morreram três animais durante os experimentos, dois dos quais aproximadamente 24 horas após o aparecimento dos primeiros sintomas, e o terceiro em prazo mais curto. Os principais achados de necrópsia foram aspecto de noz-moscada da superfície de corte do fígado, ressecamento do conteúdo do folhoso, edema da parede da vesícula biliar e hemorragias em diversos órgãos; as principais alterações histopatológicas foram representadas pela necrose hepática centrolobular. Chama-se a atenção para o fato de o quadro da intoxicação causada por S. brasiliensis em bovinos ser muito semelhante ou mesmo idêntico, ao da causada por Cestrum laevigatum Schlecht.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | por |
Published: |
Pesquisa Agropecuaria Brasileira
2014
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Online Access: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/17979 |
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Summary: | Foi estudada mortandade em bovinos, causada por intoxicação resultante da ingestão da brotação de Sessea brasiliensis Toledo. A toxidez dos brotos dessa planta foi demonstrada experimentalmente pela administração, por via oral, de quantidades variáveis da brotação de S. brasiliensis a oito bovinos jovens, acompanhada de observações clínicas, e, nos três casos de morte, de necrópsia e estudos histopatológicos. A menor dose que causou a morte dos animais foi de 32 g/kg, enquanto que a maior quantidade que não causou nem o aparecimento de sintomas foi de 28,5 g de brotos por kg de peso do animal. Os sintomas, nesta intoxicação, começaram aproximadamente 12 horas após a ingestão da planta e consistiram em apatia, anorexia, diminuição dos movimentos do rúmen em número e intensidade, tremores musculares, andar cambaleante. Morreram três animais durante os experimentos, dois dos quais aproximadamente 24 horas após o aparecimento dos primeiros sintomas, e o terceiro em prazo mais curto. Os principais achados de necrópsia foram aspecto de noz-moscada da superfície de corte do fígado, ressecamento do conteúdo do folhoso, edema da parede da vesícula biliar e hemorragias em diversos órgãos; as principais alterações histopatológicas foram representadas pela necrose hepática centrolobular. Chama-se a atenção para o fato de o quadro da intoxicação causada por S. brasiliensis em bovinos ser muito semelhante ou mesmo idêntico, ao da causada por Cestrum laevigatum Schlecht. |
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