Fissuras lábio palatinas não sindrômicas: relação entre o sexo e a extensão clínica
A fenda labial e/ou palatina representa a anomalia congênita mais comum na face. OBJETIVO: Descrever a correlação existente entre a fenda labial e/ou palatina não sindrômica e gênero e sua gravidade na população brasileira. MÉTODO: Estudo transversal, conduzido entre 2009 e 2011, em uma amostra de 366 pacientes. Os dados foram analisados com estatística descritiva e regressão logística multinomial com intervalo de 95% para estimar a probabilidade dos tipos de fenda labial e/ou palatina afetar os gêneros. RESULTADOS: Entre os 366 casos de fenda labial e/ou palatina não sindrômica, as fendas mais frequentes foram a fenda lábio-palatina, seguida, respectivamente, pela fenda labial e fenda palatina. As fendas palatinas foram mais frequentes entre as mulheres e a fenda lábio-palatina e fenda labial apenas predominaram nos homens. O risco de fenda labial em relação à fenda palatina foi de 2,19 vezes maior em homens quando comparados às mulheres; enquanto o risco de fenda labial e palatina em relação à fenda palatina apenas foi 2,78 vezes em homens, quando comparados às mulheres. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou que há diferenças na distribuição de fendas labiais e/ou palatinas não sindrômicas entre homens e mulheres.
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Published: |
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.
2012
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oai:scielo:S1808-869420120005000182012-10-24Fissuras lábio palatinas não sindrômicas: relação entre o sexo e a extensão clínicaMartelli,Daniella Reis BarbosaMachado,Renato AssisSwerts,Mário Sérgio OliveiraRodrigues,Laíse Angélica MendesAquino,Sibele Nascimento deMartelli Júnior,Hercílio feminino fenda labial fissura palatina masculino A fenda labial e/ou palatina representa a anomalia congênita mais comum na face. OBJETIVO: Descrever a correlação existente entre a fenda labial e/ou palatina não sindrômica e gênero e sua gravidade na população brasileira. MÉTODO: Estudo transversal, conduzido entre 2009 e 2011, em uma amostra de 366 pacientes. Os dados foram analisados com estatística descritiva e regressão logística multinomial com intervalo de 95% para estimar a probabilidade dos tipos de fenda labial e/ou palatina afetar os gêneros. RESULTADOS: Entre os 366 casos de fenda labial e/ou palatina não sindrômica, as fendas mais frequentes foram a fenda lábio-palatina, seguida, respectivamente, pela fenda labial e fenda palatina. As fendas palatinas foram mais frequentes entre as mulheres e a fenda lábio-palatina e fenda labial apenas predominaram nos homens. O risco de fenda labial em relação à fenda palatina foi de 2,19 vezes maior em homens quando comparados às mulheres; enquanto o risco de fenda labial e palatina em relação à fenda palatina apenas foi 2,78 vezes em homens, quando comparados às mulheres. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou que há diferenças na distribuição de fendas labiais e/ou palatinas não sindrômicas entre homens e mulheres.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.Brazilian Journal of Otorhinolaryngology v.78 n.5 20122012-10-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942012000500018pt10.5935/1808-8694.20120018 |
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