Serviços de saúde e as dificuldades de acesso a pessoas transexuais
Resumo Embora sejam conquistas obtidas a partir da Constituição Federal de 1988, com a institucionalização da saúde enquanto dever do Estado e direito do cidadão, ainda são observadas situações de exclusão aos serviços de saúde para algumas populações. Objetivou-se identificar os principais desafios enfrentados pela população transexual no acesso e utilização aos serviços de saúde. Trata-se de uma revisão de literatura, realizada nos meses de fevereiro e março de 2020, utilizando as bases de dados SCIELO, LILACS e MEDLINE, avaliando publicações nos idiomas português, inglês e espanhol, compreendidas entre os anos de 2016 e 2020. Devido ao processo de marginalização e discriminação nos serviços de saúde, a busca por atendimento e assistência nestes serviços, pela população transexual, se mostra reduzida, o que implica no afastamento desta clientela, e contribui para que os mesmos gerenciem os “cuidados” com seu próprio corpo, reduzindo a chance dos serviços de saúde realizarem ações de forma preventiva e educacional. Embora tenham sido encontrados vários estudos com a temática, faz-se necessário mencionar que a maioria trata de questões da população trans relacionadas ao processo de cirurgia de redesignação sexual e ao HIV/Aids, limitando ou, até mesmo, excluindo conceitos e situações relacionadas ao acesso aos serviços de saúde de modo geral, e de reconhecimento social.
| Main Authors: | , , |
|---|---|
| Format: | Digital revista |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde
2022
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| Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862022000300918 |
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