Autoconceito profissional e suporte à transferência e impacto do treinamento no trabalho

Esta pesquisa investigou o relacionamento entre autoconceito profissional, suporte à transferência e impacto do treinamento no trabalho. As amostras de participantes (modelo 1auto-avaliação de Impacto como variável critério, N = 117; modelo 2-heteroavaliação como variável critério, N = 100) foi obtida junto a duas organizações do Distrito Federal. A coleta de dados se deu em dois momentos distintos: no primeiro dia de treinamento, quando era aplicada a escala de Autoconceito Profissional e três meses após o término do curso, quando eram aplicados os instrumentos de Impacto e Suporte na amostra de participantes e de suas respectivas chefias. Todos os instrumentos foram validados estatisticamente. Somente Suporte Psicossocial percebido pelo treinando (sr² = 0,25) e Suporte Material percebido pela chefia (sr² = 0,16) contribuíram, respectivamente, na explicação da variabilidade de auto e heteroavaliação de Impacto do Treinamento. Esses resultados corroboram estudos nacionais e estrangeiros no que se refere ao poder explicativo de Suporte Psicossocial sobre os níveis de Impacto. O Autoconceito Profissional não foi preditor de Impacto de Treinamento. Porém, essa variável não deve ser descartada dos modelos de avaliação, pois poderá explicar o impacto de programas de educação e encarreiramento sobre o perfil da clientela.

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Bibliographic Details
Main Authors: Tamayo,Natasha, Abbad,Gardênia da Silva
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração 2006
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552006000300002
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Description
Summary:Esta pesquisa investigou o relacionamento entre autoconceito profissional, suporte à transferência e impacto do treinamento no trabalho. As amostras de participantes (modelo 1auto-avaliação de Impacto como variável critério, N = 117; modelo 2-heteroavaliação como variável critério, N = 100) foi obtida junto a duas organizações do Distrito Federal. A coleta de dados se deu em dois momentos distintos: no primeiro dia de treinamento, quando era aplicada a escala de Autoconceito Profissional e três meses após o término do curso, quando eram aplicados os instrumentos de Impacto e Suporte na amostra de participantes e de suas respectivas chefias. Todos os instrumentos foram validados estatisticamente. Somente Suporte Psicossocial percebido pelo treinando (sr² = 0,25) e Suporte Material percebido pela chefia (sr² = 0,16) contribuíram, respectivamente, na explicação da variabilidade de auto e heteroavaliação de Impacto do Treinamento. Esses resultados corroboram estudos nacionais e estrangeiros no que se refere ao poder explicativo de Suporte Psicossocial sobre os níveis de Impacto. O Autoconceito Profissional não foi preditor de Impacto de Treinamento. Porém, essa variável não deve ser descartada dos modelos de avaliação, pois poderá explicar o impacto de programas de educação e encarreiramento sobre o perfil da clientela.