Consumo de alimentos de risco e proteção para doenças cardiovasculares entre funcionários públicos
OBJETIVO: Descrever o consumo de alimentos de risco e proteção para doenças cardiovasculares segundo escolaridade e renda familiar entre funcionários públicos. MÉTODOS: Realizou-se inquérito epidemiológico entre funcionários de sedes de secretarias estaduais do município de São Paulo, ambos os sexos, acima de 18 anos por meio de amostra aleatória (n=1 271) representativa do total de 4 665. Foram obtidas informações socioeconômicas, de estilo de vida e consumo alimentar, bem como morbidades referidas. O consumo alimentar foi avaliado por meio do questionário de freqüência alimentar. RESULTADOS: Verificou-se a presença dos fatores de risco: sedentarismo (88%), sobrepeso/obesidade (36%), tabagismo (27%) e doenças do aparelho circulatório (30%). A média do consumo de alimentos de risco - ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares - foi estatisticamente maior entre os indivíduos de escolaridade fundamental e de renda familiar até três salários mínimos. Quanto aos alimentos protetores - fontes de fibra dietética, vitaminas, minerais, ácidos graxos insaturados e monoinsaturados, e fitoquímicos - a média de consumo foi estatisticamente maior entre os funcionários de escolaridade superior e renda superior a seis salários mínimos. CONCLUSÃO: Entre os indivíduos com nível de escolaridade fundamental e menor renda familiar há predominância de consumo de alimentos de risco para doenças cardiovasculares, além de outros fatores de risco associados. Os programas de intervenção devem priorizar tal segmento da população.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
2006
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732006000100002 |
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