Ventilação mecânica: evidências para o cuidado de enfermagem
Este estudo objetivou avaliar o conhecimento dos enfermeiros sobre ventilação mecânica nas unidades de terapia intensiva (UTIs) de um hospital de referência em Fortaleza. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo. A amostra foi constituída por 43 enfermeiros, com aplicação de questionário. A coleta de dados ocorreu em fevereiro e março de 2011. Os dados foram transcritos e tabulados no programa Excel, organizados em tabelas, interpretados e fundamentados com base na literatura pertinente. A maioria dos sujeitos é do sexo feminino (88,4%) e não especialistas em UTI (79,0%); o tempo de atuação em UTI prevaleceu de zero a cinco anos (48,8%). A avaliação da ciclagem do ventilador mecânico a volume não foi satisfatória, 65,1%. A participação do enfermeiro é mínima na definição de parâmetros, extubação, desmame e aspiração. Conclui-se que o enfermeiro necessita ampliar o seu conhecimento em ventilação mecânica, e os programas de treinamentos nesta área devem ser incentivados pelas instituições de trabalho, no intuito de qualificar a assistência de enfermagem a estes pacientes.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2012
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452012000400021 |
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Summary: | Este estudo objetivou avaliar o conhecimento dos enfermeiros sobre ventilação mecânica nas unidades de terapia intensiva (UTIs) de um hospital de referência em Fortaleza. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo. A amostra foi constituída por 43 enfermeiros, com aplicação de questionário. A coleta de dados ocorreu em fevereiro e março de 2011. Os dados foram transcritos e tabulados no programa Excel, organizados em tabelas, interpretados e fundamentados com base na literatura pertinente. A maioria dos sujeitos é do sexo feminino (88,4%) e não especialistas em UTI (79,0%); o tempo de atuação em UTI prevaleceu de zero a cinco anos (48,8%). A avaliação da ciclagem do ventilador mecânico a volume não foi satisfatória, 65,1%. A participação do enfermeiro é mínima na definição de parâmetros, extubação, desmame e aspiração. Conclui-se que o enfermeiro necessita ampliar o seu conhecimento em ventilação mecânica, e os programas de treinamentos nesta área devem ser incentivados pelas instituições de trabalho, no intuito de qualificar a assistência de enfermagem a estes pacientes. |
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