A arquitetura de recursos humanos nas vinícolas no Vale do São Francisco
O objetivo do presente estudo foi investigar como o Modelo de Arquitetura de Recursos Humanos (RH) desenvolvido pelos pesquisadores Lepak e Snell (1999) se apresentava nas vinícolas Miolo e Vinibrasil localizadas na região no Vale do São Francisco a partir da percepção dos gestores e gerentes de área. A arquitetura de RH é um modelo que distingue a força de trabalho por meio do modo de emprego, relação de emprego e configuração de RH nas dimensões de valor e raridade do capital humano. A pesquisa foi realizada a partir de uma abordagem qualitativa por meio de estudo de caso entrevistas em profundidade e da interpretação de dados utilizando-se da análise de conteúdo. Como resultado, o estudo indicou em ambas as vinícolas uma arquitetura frágil e ainda sem intenções estratégicas diante da falta de estruturação do setor de Recursos Humanos e da dependência de fatores não previstos no modelo da arquitetura de RH, tais como a influência da legislação trabalhista, a escassez de mão de obra especializada e a filosofia das empresas no segmento da viticultura.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola de Administração da UFRGS
2014
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-23112014000100009 |
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Summary: | O objetivo do presente estudo foi investigar como o Modelo de Arquitetura de Recursos Humanos (RH) desenvolvido pelos pesquisadores Lepak e Snell (1999) se apresentava nas vinícolas Miolo e Vinibrasil localizadas na região no Vale do São Francisco a partir da percepção dos gestores e gerentes de área. A arquitetura de RH é um modelo que distingue a força de trabalho por meio do modo de emprego, relação de emprego e configuração de RH nas dimensões de valor e raridade do capital humano. A pesquisa foi realizada a partir de uma abordagem qualitativa por meio de estudo de caso entrevistas em profundidade e da interpretação de dados utilizando-se da análise de conteúdo. Como resultado, o estudo indicou em ambas as vinícolas uma arquitetura frágil e ainda sem intenções estratégicas diante da falta de estruturação do setor de Recursos Humanos e da dependência de fatores não previstos no modelo da arquitetura de RH, tais como a influência da legislação trabalhista, a escassez de mão de obra especializada e a filosofia das empresas no segmento da viticultura. |
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