Mecanomorfia Educacional: Uma Crítica a Partir da Teoria Comportamentalista de Alberto Guerreiro Ramos

A crítica da modernidade se tornou debate comum nas últimas décadas do século XX, empreendida por autores preocupados com a construção de alternativas societárias. Uma das linhas teóricas centrais do debate refere-se ao conceito de racionalidade, tendo sido preocupação central em Weber, Mannheim, Horkheimer, Adorno e outros. Alberto Guerreiro Ramos, expoente sociólogo brasileiro da segunda metade do século XX, propõe uma crítica da modernidade pela perspectiva de sua racionalidade organizacional, condensada em sua Teoria da Síndrome Comportamentalista. Essa teoria tenta compreender os fundamentos e as dimensões básicas da razão moderna: Individualismo, Perspectivismo, Formalismo e Operacionalismo. Em suma, a teoria mostra que vivemos imersos numa razão centrada no mercado, que fomenta comportamentos em detrimento da ação (criativa) e que reduz a capacidade racional humana aos seus aspectos instrumentais e mercadológicos. A partir disso, tentaremos compreender em que medida a racionalidade moderna acaba forjando um paradigma educacional funcionalista, reprodutivista e mecanomórfico.

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Bibliographic Details
Main Authors: Batistela,Everton Marco, Rotta,Mariza
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto de Investigación en Educación, Universidad de Costa Rica 2014
Online Access:http://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1409-47032014000300023
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