Abortamento espontâneo e provocado: ansiedade, depressão e culpa
OBJETIVOS: Caracterizar a população que sofreu abortamento; investigar a existência de ansiedade e depressão; verificar se existe ou não sentimento de culpa após o abortamento e comparar os resultados entre mulheres que sofreram abortamento espontâneo e as que provocaram-no. MÉTODOS: 50 mulheres com abortamento espontâneo e 50 com provocado foram entrevistadas 30 dias após o abortamento. Foi realizada entrevista com questões abertas e fechadas e aplicada a escala Hospital Anxiety and depression. RESULTADOS: As mulheres que viveram o abortamento espontâneo encontram-se mais culpadas (30%) que as que provocaram-no (18%). No entanto, as mulheres que provocaram o abortamento encontraram-se mais ansiosas (média de 11) e mais deprimidas (média de 8,3) que as mulheres que viveram abortamento espontâneo (médias de 8,7 e 6,1; respectivamente, p<0,05). CONCLUSÃO: As mulheres que provocaram o abortamento encontravam-se mais ansiosas e mais deprimidas, demonstrando a necessidade da realização de acompanhamento psicológico.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Associação Médica Brasileira
2009
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oai:scielo:S0104-423020090003000272009-07-20Abortamento espontâneo e provocado: ansiedade, depressão e culpaBenute,Gláucia Rosana GuerraNomura,Roseli Mieko YamamotoPereira,Pedro PauloLucia,Mara Cristina Souza deZugaib,Marcelo Aborto espontâneo Aborto induzido Ansiedade Depressão Culpa OBJETIVOS: Caracterizar a população que sofreu abortamento; investigar a existência de ansiedade e depressão; verificar se existe ou não sentimento de culpa após o abortamento e comparar os resultados entre mulheres que sofreram abortamento espontâneo e as que provocaram-no. MÉTODOS: 50 mulheres com abortamento espontâneo e 50 com provocado foram entrevistadas 30 dias após o abortamento. Foi realizada entrevista com questões abertas e fechadas e aplicada a escala Hospital Anxiety and depression. RESULTADOS: As mulheres que viveram o abortamento espontâneo encontram-se mais culpadas (30%) que as que provocaram-no (18%). No entanto, as mulheres que provocaram o abortamento encontraram-se mais ansiosas (média de 11) e mais deprimidas (média de 8,3) que as mulheres que viveram abortamento espontâneo (médias de 8,7 e 6,1; respectivamente, p<0,05). CONCLUSÃO: As mulheres que provocaram o abortamento encontravam-se mais ansiosas e mais deprimidas, demonstrando a necessidade da realização de acompanhamento psicológico.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Médica BrasileiraRevista da Associação Médica Brasileira v.55 n.3 20092009-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000300027pt10.1590/S0104-42302009000300027 |
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