As concepções de cuidado em saúde de mulheres de uma comunidade quilombola da região metropolitana de Fortaleza (CE): uma investigação a partir dos afetos
Resumo Este artigo foi construído junto a mulheres de uma comunidade quilombola situada na região metropolitana de Fortaleza (CE), a partir da investigação sobre lugares de cuidado em saúde. Destacamos a importância de debater a dimensão afetiva das práticas de saúde com base nos cotidianos das comunidades, considerando questões sociopolíticas como o debate étnico-racial. Nosso objetivo foi reconhecer concepções de saúde e demandas trazidas pelas participantes e, a partir disso, discutir modos de fazer saúde. Foi utilizado o Instrumento Gerador dos Mapas Afetivos para captar questões relacionadas ao cuidado advindas dos afetos. Contamos com 13 participantes, mulheres com idades entre 38 e 77 anos, e, baseadas em suas respostas, categorizamos quatro lugares: igrejas evangélicas, casa, espaços de convivência comunitária e centros comerciais. Outros espaços foram citados secundariamente e tiveram maior variabilidade. Percebemos a relevância que a coletividade, o acesso, o território e os afetos têm na construção dos processos de saúde das participantes. Por fim, discutimos os modos de fazer cuidado institucionalizados nos serviços de saúde e apontamos questões para a construção de processos mais dialógicos e pautados na autonomia.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. Associação Paulista de Saúde Pública.
2022
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oai:scielo:S0104-129020220003003152022-10-26As concepções de cuidado em saúde de mulheres de uma comunidade quilombola da região metropolitana de Fortaleza (CE): uma investigação a partir dos afetosMorais,Tauanaiara Nogueira deRocha,Nara Maria Forte Diogo Cuidado em Saúde Quilombolas Questões Étnico-Raciais Afetividade Resumo Este artigo foi construído junto a mulheres de uma comunidade quilombola situada na região metropolitana de Fortaleza (CE), a partir da investigação sobre lugares de cuidado em saúde. Destacamos a importância de debater a dimensão afetiva das práticas de saúde com base nos cotidianos das comunidades, considerando questões sociopolíticas como o debate étnico-racial. Nosso objetivo foi reconhecer concepções de saúde e demandas trazidas pelas participantes e, a partir disso, discutir modos de fazer saúde. Foi utilizado o Instrumento Gerador dos Mapas Afetivos para captar questões relacionadas ao cuidado advindas dos afetos. Contamos com 13 participantes, mulheres com idades entre 38 e 77 anos, e, baseadas em suas respostas, categorizamos quatro lugares: igrejas evangélicas, casa, espaços de convivência comunitária e centros comerciais. Outros espaços foram citados secundariamente e tiveram maior variabilidade. Percebemos a relevância que a coletividade, o acesso, o território e os afetos têm na construção dos processos de saúde das participantes. Por fim, discutimos os modos de fazer cuidado institucionalizados nos serviços de saúde e apontamos questões para a construção de processos mais dialógicos e pautados na autonomia.info:eu-repo/semantics/openAccessFaculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. Associação Paulista de Saúde Pública.Saúde e Sociedade v.31 n.3 20222022-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902022000300315pt10.1590/s0104-12902022200761pt |
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