Há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender: como e por que educação matemática na terceira idade?

Resumo A temática deste artigo está relacionada ao desenvolvimento de ações educativas com pessoas idosas, mais especificamente referentes à Educação Matemática, promovidas a partir da extensão universitária. Considera-se que a frequência deste público em ambientes educativos pode contribuir com a manutenção e com o desenvolvimento de aspectos cognitivos fundamentais para a autonomia dos mesmos. Além disso, a participação nesses espaços pode favorecer transformações nos aspectos físico, social e psicológico, potencializando a autoestima. Discutimos resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi compreender possíveis formas de promover tais ações e oferecer subsídios para uma reflexão a respeito de suas contribuições para o público na terceira idade. A produção de dados ocorreu no âmbito de uma ação extensionista intitulada Conversas sobre Matemática com pessoas idosas. As informações foram registradas em entrevistas, fotografias e diário de campo. A análise indicou uma participação ativa das senhoras e senhores que se revelou da seguinte forma: a) interesse em comentar o assunto trabalhado; b) persistência para realizar as tarefas por conta própria; c) argumentação das ideias apresentadas; d) compartilhamentos com pessoas de fora do grupo. Tal participação trouxera contribuições que se manifestaram como: a) melhoria dos aspectos cognitivos; b) oportunidade de interação social; c) possibilidade de se conhecer novos assuntos relacionados à Matemática.

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Bibliographic Details
Main Authors: Lima,Luciano Feliciano de, Penteado,Miriam Godoy, Silva,Guilherme Henrique Gomes da
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: UNESP - Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Pesquisa 2019
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-636X2019000301331
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