Prazeres e saberes do olho: confissões de um sociólogo que gosta de pintura

O autor discute neste artigo a crescente sofisticação e multiplicação da aparelhagem ótica (lentes, óculos, binóculos, lunetas, lupas, etc.) que, juntamente com a também crescente parafernália conceptual dos teóricos da estética, da lingüística e da crítica das artes visuais, interferem no prazer de olhar e na degustação da pintura. O autor propõe que a palavra prazer seja tomada ao pé da letra, porquanto não existem óculos mágicos que permitam olhar um quadro como um conceito. Constrói um modelo descritivo estendendo ao prazer artístico a análise platônica da heterogeneidade interna do prazer, com o objetivo de interpretar a experiência que se declara e se vive enquanto experiência artística como o resultado de uma mistura de componentes heterogêneos, cuja síntese e impossível.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Passeron,Jean-Claude
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo 1991
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20701991000100041
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:scielo:S0103-20701991000100041
record_format ojs
spelling oai:scielo:S0103-207019910001000412015-11-24Prazeres e saberes do olho: confissões de um sociólogo que gosta de pinturaPasseron,Jean-Claude Arte pintura olhar olho ótica estética percepção estética expenência estética gosto plástico prazer artístico artes plásticas artes visuais O autor discute neste artigo a crescente sofisticação e multiplicação da aparelhagem ótica (lentes, óculos, binóculos, lunetas, lupas, etc.) que, juntamente com a também crescente parafernália conceptual dos teóricos da estética, da lingüística e da crítica das artes visuais, interferem no prazer de olhar e na degustação da pintura. O autor propõe que a palavra prazer seja tomada ao pé da letra, porquanto não existem óculos mágicos que permitam olhar um quadro como um conceito. Constrói um modelo descritivo estendendo ao prazer artístico a análise platônica da heterogeneidade interna do prazer, com o objetivo de interpretar a experiência que se declara e se vive enquanto experiência artística como o resultado de uma mistura de componentes heterogêneos, cuja síntese e impossível.info:eu-repo/semantics/openAccessDepartamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São PauloTempo Social v.3 n.1-2 19911991-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20701991000100041pt10.1590/ts.v3i1/2.84816
institution SCIELO
collection OJS
country Brasil
countrycode BR
component Revista
access En linea
databasecode rev-scielo-br
tag revista
region America del Sur
libraryname SciELO
language Portuguese
format Digital
author Passeron,Jean-Claude
spellingShingle Passeron,Jean-Claude
Prazeres e saberes do olho: confissões de um sociólogo que gosta de pintura
author_facet Passeron,Jean-Claude
author_sort Passeron,Jean-Claude
title Prazeres e saberes do olho: confissões de um sociólogo que gosta de pintura
title_short Prazeres e saberes do olho: confissões de um sociólogo que gosta de pintura
title_full Prazeres e saberes do olho: confissões de um sociólogo que gosta de pintura
title_fullStr Prazeres e saberes do olho: confissões de um sociólogo que gosta de pintura
title_full_unstemmed Prazeres e saberes do olho: confissões de um sociólogo que gosta de pintura
title_sort prazeres e saberes do olho: confissões de um sociólogo que gosta de pintura
description O autor discute neste artigo a crescente sofisticação e multiplicação da aparelhagem ótica (lentes, óculos, binóculos, lunetas, lupas, etc.) que, juntamente com a também crescente parafernália conceptual dos teóricos da estética, da lingüística e da crítica das artes visuais, interferem no prazer de olhar e na degustação da pintura. O autor propõe que a palavra prazer seja tomada ao pé da letra, porquanto não existem óculos mágicos que permitam olhar um quadro como um conceito. Constrói um modelo descritivo estendendo ao prazer artístico a análise platônica da heterogeneidade interna do prazer, com o objetivo de interpretar a experiência que se declara e se vive enquanto experiência artística como o resultado de uma mistura de componentes heterogêneos, cuja síntese e impossível.
publisher Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
publishDate 1991
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20701991000100041
work_keys_str_mv AT passeronjeanclaude prazeresesaberesdoolhoconfissoesdeumsociologoquegostadepintura
_version_ 1756402043682029568