A IMAGEM DO CIRURGIÃO-DENTISTA: UM ESTUDO DE REPRESENTAÇÃO SOCIAL
Com o objetivo de verificar a imagem do cirurgião-dentista, os autores desenvolveram um estudo qualitativo na cidade de Belo Horizonte, no ano de 1994. Foram realizadas 80 entrevistas, com um roteiro aberto e uma amostra de conveniência, em duas etapas. A 1ª etapa era composta de 40 pessoas na faixa etária de 20-30 anos (10 homens e 10 mulheres com até o 1º grau completo e 10 homens e 10 mulheres cursando, no mínimo, o 3º grau) e a 2ª etapa, composta de 40 pessoas na faixa etária acima de 50 anos (10 homens e 10 mulheres com até o 1º grau completo e 10 homens e 10 mulheres cursando, no mínimo, o 3º grau). Os dados colhidos foram analisados segundo a Técnica de Análise de Conteúdo. O medo e a dor estavam fortemente associados à imagem do dentista, sendo relacionados ao instrumental e ao tratamento. Em alguns relatos de pessoas de 20-30 anos, o cirurgião-dentista apresentou uma imagem negativa, aparecendo como um carrasco, um castigo; em contrapartida, em outros relatos, ele assumiu características positivas, um profissional da saúde. As pessoas acima de 50 anos destacaram uma evolução do profissional em aspectos técnicos e de relacionamento. Para todas as categorias analisadas, os discursos se assemelham independentemente do sexo e grau de instrução
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de São Paulo
1997
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-06631997000400013 |
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Summary: | Com o objetivo de verificar a imagem do cirurgião-dentista, os autores desenvolveram um estudo qualitativo na cidade de Belo Horizonte, no ano de 1994. Foram realizadas 80 entrevistas, com um roteiro aberto e uma amostra de conveniência, em duas etapas. A 1ª etapa era composta de 40 pessoas na faixa etária de 20-30 anos (10 homens e 10 mulheres com até o 1º grau completo e 10 homens e 10 mulheres cursando, no mínimo, o 3º grau) e a 2ª etapa, composta de 40 pessoas na faixa etária acima de 50 anos (10 homens e 10 mulheres com até o 1º grau completo e 10 homens e 10 mulheres cursando, no mínimo, o 3º grau). Os dados colhidos foram analisados segundo a Técnica de Análise de Conteúdo. O medo e a dor estavam fortemente associados à imagem do dentista, sendo relacionados ao instrumental e ao tratamento. Em alguns relatos de pessoas de 20-30 anos, o cirurgião-dentista apresentou uma imagem negativa, aparecendo como um carrasco, um castigo; em contrapartida, em outros relatos, ele assumiu características positivas, um profissional da saúde. As pessoas acima de 50 anos destacaram uma evolução do profissional em aspectos técnicos e de relacionamento. Para todas as categorias analisadas, os discursos se assemelham independentemente do sexo e grau de instrução |
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