Auto-eficácia e sintomas depressivos em doentes com dor crônica
CONTEXTO: Auto-eficácia é a crença na habilidade pessoal de desempenhar com sucesso tarefas ou de apresentar comportamentos para produzir um resultado desejável. É conceito-chave para o adequado controle de doenças crônicas e estudos sobre o tema são incipientes no Brasil. OBJETIVO: Avaliar a crença de auto-eficácia de pacientes com dor crônica e relacioná-la a variáveis sociodemográficas, de características da dor e à presença de sintomas depressivos. MÉTODOS: A amostra, de conveniência, foi de 132 sujeitos. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Auto-Eficácia para Dor Crônica (AEDC) e o Inventário de Depressão de Beck (IDB). RESULTADOS: O escore médio de auto-eficácia foi 170,8 (DP = 56,7). Auto-eficácia menor foi observada nos pacientes com até 8 anos de escolaridade, quando comparada à de pacientes com escolaridade entre 9 e 11 anos (p = 0,015). Auto-eficácia mais elevada foi observada nos doentes com dor menos intensa (p = 0,042). A Escala AEDC apresentou correlação negativa com o IDB (r = - 0,48; p < 0,01). CONCLUSÕES: Os doentes com escolaridade de até 8 anos apresentaram auto-eficácia menor que os doentes que tinham entre 9 e 11 anos de escolaridade. Os pacientes com dor menos intensa e os doentes com menos sintomas depressivos apresentaram maior auto-eficácia.
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Format: | Digital revista |
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Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
2007
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oai:scielo:S0101-608320070003000022007-08-30Auto-eficácia e sintomas depressivos em doentes com dor crônicaSalvetti,Marina de GóesPimenta,Cibele Andrucioli de MattosLage,Lais VerderameOliveira Junior,José Oswaldo deRocha,Roberto de Oliveira Auto-eficácia dor crônica depressão crenças CONTEXTO: Auto-eficácia é a crença na habilidade pessoal de desempenhar com sucesso tarefas ou de apresentar comportamentos para produzir um resultado desejável. É conceito-chave para o adequado controle de doenças crônicas e estudos sobre o tema são incipientes no Brasil. OBJETIVO: Avaliar a crença de auto-eficácia de pacientes com dor crônica e relacioná-la a variáveis sociodemográficas, de características da dor e à presença de sintomas depressivos. MÉTODOS: A amostra, de conveniência, foi de 132 sujeitos. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Auto-Eficácia para Dor Crônica (AEDC) e o Inventário de Depressão de Beck (IDB). RESULTADOS: O escore médio de auto-eficácia foi 170,8 (DP = 56,7). Auto-eficácia menor foi observada nos pacientes com até 8 anos de escolaridade, quando comparada à de pacientes com escolaridade entre 9 e 11 anos (p = 0,015). Auto-eficácia mais elevada foi observada nos doentes com dor menos intensa (p = 0,042). A Escala AEDC apresentou correlação negativa com o IDB (r = - 0,48; p < 0,01). CONCLUSÕES: Os doentes com escolaridade de até 8 anos apresentaram auto-eficácia menor que os doentes que tinham entre 9 e 11 anos de escolaridade. Os pacientes com dor menos intensa e os doentes com menos sintomas depressivos apresentaram maior auto-eficácia.info:eu-repo/semantics/openAccessFaculdade de Medicina da Universidade de São PauloArchives of Clinical Psychiatry (São Paulo) v.34 n.3 20072007-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832007000300002pt10.1590/S0101-60832007000300002 |
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