Operacionalização do conceito de classe social em estudos epidemiológicos

Procura-se demonstrar que é possível operacionalizar o conceito de classe social de forma a utilizá-lo em estudos epidemiológicos. Foi adaptado às características da formação social de Pelotas, RS (Brasil), modelo de classificação desenvolvido para o México e comparado com o desenvolvido para Ribeirão Preto, SP (Brasil). Mediu-se o poder discriminatório das duas classificações em termos do processo saúde-doença, tendo como variável dependente o crescimento de 5.384 crianças nascidas em 1982. As duas classificações estão associadas com diferenças significativas (P<0,001) no crescimento infantil, mas o modelo do México mostra melhor poder discriminatório do que a classificação de Ribeirão Preto. Quando ambas foram incluídas em uma análise multivariada do peso e da altura das crianças, o efeito do modelo do México foi altamente significativo (P<0,001), ao contrário do efeito da classificação, modelo Ribeirão Preto.

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Bibliographic Details
Main Authors: Lombardi,Cintia, Bronfman,Mario, Facchini,Luiz A., Victora,Cesar G., Barros,Fernando C., Béria,Jorge U., Teixeira,Ana M.B.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 1988
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101988000400001
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