Prevalência de perda auditiva em recém-nascidos de muito baixo peso

OBJETIVOS: avaliar a prevalência de alterações auditivas em recém-nascidos de muito baixo peso, na unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e estudar as variáveis que possam estar relacionadas com as alterações da acuidade auditiva. MÉTODOS: foi realizado um estudo transversal que incluiu todos os recém-nascidos de muito baixo peso admitidos na unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de 1º de setembro de 2000 a 31 de janeiro de 2002. Todos os pacientes foram submetidos ao exame de otoemissão acústica evocada por produto de distorção, no momento da alta hospitalar. O exame foi repetido em 30 dias, quando havia alteração no primeiro exame. Quando o paciente apresentava o exame de otoemissão acústica alterada em duas ocasiões, era realizada a audiometria de tronco cerebral, considerada alterada a partir de 35 dB NA. RESULTADOS: foram estudados 96 recém-nascidos. Seis tiveram tanto o exame de otoemissão acústica quanto a audiometria de tronco cerebral alterados. A média da idade gestacional foi de 31,5 ± 2,6 semanas, o peso de nascimento variou de 640 a 1.500g, e 57,3% dos pacientes eram do sexo feminino. A idade gestacional e o índice de Apgar no 5º minuto foram inferiores no grupo otoemissão acústica e audiometria de tronco cerebral alterados em relação aos demais grupos, atingindo significância limítrofe. CONCLUSÕES: a prevalência de perda auditiva nos recém-nascidos de muito baixo peso da unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foi de 6,3%, tendo sido observadas associações de significância limítrofe com idade gestacional e índice de Apgar no 5º minuto.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Uchôa,Natacha T., Procianoy,Renato S., Lavinsky,Luiz, Sleifer,Pricila
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Pediatria 2003
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572003000200006
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:scielo:S0021-75572003000200006
record_format ojs
spelling oai:scielo:S0021-755720030002000062003-10-31Prevalência de perda auditiva em recém-nascidos de muito baixo pesoUchôa,Natacha T.Procianoy,Renato S.Lavinsky,LuizSleifer,Pricila recém-nascido de muito baixo peso otoemissão acústica evocada por produto de distorção audiometria de tronco cerebral OBJETIVOS: avaliar a prevalência de alterações auditivas em recém-nascidos de muito baixo peso, na unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e estudar as variáveis que possam estar relacionadas com as alterações da acuidade auditiva. MÉTODOS: foi realizado um estudo transversal que incluiu todos os recém-nascidos de muito baixo peso admitidos na unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de 1º de setembro de 2000 a 31 de janeiro de 2002. Todos os pacientes foram submetidos ao exame de otoemissão acústica evocada por produto de distorção, no momento da alta hospitalar. O exame foi repetido em 30 dias, quando havia alteração no primeiro exame. Quando o paciente apresentava o exame de otoemissão acústica alterada em duas ocasiões, era realizada a audiometria de tronco cerebral, considerada alterada a partir de 35 dB NA. RESULTADOS: foram estudados 96 recém-nascidos. Seis tiveram tanto o exame de otoemissão acústica quanto a audiometria de tronco cerebral alterados. A média da idade gestacional foi de 31,5 ± 2,6 semanas, o peso de nascimento variou de 640 a 1.500g, e 57,3% dos pacientes eram do sexo feminino. A idade gestacional e o índice de Apgar no 5º minuto foram inferiores no grupo otoemissão acústica e audiometria de tronco cerebral alterados em relação aos demais grupos, atingindo significância limítrofe. CONCLUSÕES: a prevalência de perda auditiva nos recém-nascidos de muito baixo peso da unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foi de 6,3%, tendo sido observadas associações de significância limítrofe com idade gestacional e índice de Apgar no 5º minuto.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de PediatriaJornal de Pediatria v.79 n.2 20032003-04-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572003000200006pt10.1590/S0021-75572003000200006
institution SCIELO
collection OJS
country Brasil
countrycode BR
component Revista
access En linea
databasecode rev-scielo-br
tag revista
region America del Sur
libraryname SciELO
language Portuguese
format Digital
author Uchôa,Natacha T.
Procianoy,Renato S.
Lavinsky,Luiz
Sleifer,Pricila
spellingShingle Uchôa,Natacha T.
Procianoy,Renato S.
Lavinsky,Luiz
Sleifer,Pricila
Prevalência de perda auditiva em recém-nascidos de muito baixo peso
author_facet Uchôa,Natacha T.
Procianoy,Renato S.
Lavinsky,Luiz
Sleifer,Pricila
author_sort Uchôa,Natacha T.
title Prevalência de perda auditiva em recém-nascidos de muito baixo peso
title_short Prevalência de perda auditiva em recém-nascidos de muito baixo peso
title_full Prevalência de perda auditiva em recém-nascidos de muito baixo peso
title_fullStr Prevalência de perda auditiva em recém-nascidos de muito baixo peso
title_full_unstemmed Prevalência de perda auditiva em recém-nascidos de muito baixo peso
title_sort prevalência de perda auditiva em recém-nascidos de muito baixo peso
description OBJETIVOS: avaliar a prevalência de alterações auditivas em recém-nascidos de muito baixo peso, na unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e estudar as variáveis que possam estar relacionadas com as alterações da acuidade auditiva. MÉTODOS: foi realizado um estudo transversal que incluiu todos os recém-nascidos de muito baixo peso admitidos na unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de 1º de setembro de 2000 a 31 de janeiro de 2002. Todos os pacientes foram submetidos ao exame de otoemissão acústica evocada por produto de distorção, no momento da alta hospitalar. O exame foi repetido em 30 dias, quando havia alteração no primeiro exame. Quando o paciente apresentava o exame de otoemissão acústica alterada em duas ocasiões, era realizada a audiometria de tronco cerebral, considerada alterada a partir de 35 dB NA. RESULTADOS: foram estudados 96 recém-nascidos. Seis tiveram tanto o exame de otoemissão acústica quanto a audiometria de tronco cerebral alterados. A média da idade gestacional foi de 31,5 ± 2,6 semanas, o peso de nascimento variou de 640 a 1.500g, e 57,3% dos pacientes eram do sexo feminino. A idade gestacional e o índice de Apgar no 5º minuto foram inferiores no grupo otoemissão acústica e audiometria de tronco cerebral alterados em relação aos demais grupos, atingindo significância limítrofe. CONCLUSÕES: a prevalência de perda auditiva nos recém-nascidos de muito baixo peso da unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foi de 6,3%, tendo sido observadas associações de significância limítrofe com idade gestacional e índice de Apgar no 5º minuto.
publisher Sociedade Brasileira de Pediatria
publishDate 2003
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572003000200006
work_keys_str_mv AT uchoanatachat prevalenciadeperdaauditivaemrecemnascidosdemuitobaixopeso
AT procianoyrenatos prevalenciadeperdaauditivaemrecemnascidosdemuitobaixopeso
AT lavinskyluiz prevalenciadeperdaauditivaemrecemnascidosdemuitobaixopeso
AT sleiferpricila prevalenciadeperdaauditivaemrecemnascidosdemuitobaixopeso
_version_ 1756375717380096000