Tratamento clínico da epilepsia resistente

Foram estudados 34 casos de epilepsia de difícil controle, encaminhados ao Grupo de Trabalho de Epilepsia (GTE) do Instituto de Neurologia de Goiânia de 1984 a 1986. Todos eram submetidos a reavaliação neurológica. Vinte e três dos 34 pacientes tinham crises parciais complexas. A maioria foi tratada com carbamazepina, difenil-hidantoína e ácido valpróico, em forma monoterápica ou associada entre si. Obteve-se redução de mais de 80% da freqüência das crises em 22 pacientes (64,7%), além de leve melhora da qualidade de vida. Os autores concluem sobre as vantagens de uma equipe especializada, multidisciplinar, na abordagem da epilepsia rebelde e ressaltam a necessidade de: a. um correto diagnóstico das crises, seguido do uso da medicação apropriada, por tempo suficiente (mínimo de 0 meses) e em dose adequada (até a dose máxima tolerável), abandonando-a só depois do controle de sua concentração sérica; b. um bom engajamento do paciente e de sua família no tratamento.

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Bibliographic Details
Main Authors: Damasceno,Benito Pereira, Campos Jr.,Sizenando da Silva, Martins,Luiz Fernando, Melo-Souza,Sebastião Eurico de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO 1988
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1988000400002
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