Estudos preliminares sobre a composição química do Diospyros kaki, da região serrana do Rio de Janeiro.
Dentre os vários tipos de frutas consumidas pela população, o caqui é recomendado por suas qualidades nutricionais: ele é rico em açúcares, sais minerais e vitaminas. Entretanto, muitas vezes, não se encontram nas referências, informações que possam orientar os fruticultores quanto à sua composição química, variedades economicamente adequadas para uma dada região e até atender aos interesses do consumidor. Atualmente, os caquizeiros da Região Serrana do Rio de Janeiro são responsáveis pela 2ª maior produção de caquis do país, sendo cultivadas em maior escala as variedades mikado e rama forte escolhidas para base deste trabalho integrado. As amostras foram coletadas em 20 sítios nos municípios de Sumidouro, Nova Friburgo e São José do Vale do Rio Preto conforme metodologia adotada pelo CNPS, visando uma próxima correlação com a composição do solo, tecido foliar além de tratamento estatístico. Nas frutas "in natura" determinou-se, diretamente, com eletrodo adequado, o pH de 84 unidades de caquis mikado e 180 de rama forte, encontrando-se os valores médios de 5,24 e 4,92 respectivamente. Além disso, as 264 frutas, conforme a variedade e produtor, foram divididas em grupos contendo apenas a polpa comestível e polpa com casca que após maceração foram utilizadas, imediatamente, na determinação do ácido ascórbico. A variedade rama forte apresentou teores de 10.07 mg/100g na polpa e 11.30 mg/100g na fruta com casca, superiores aos da variedade mikado (8,77 e 8,97 mg/100g). Concluindo esta etapa preliminar, determinou-se em caquis mikado e rama forte a umidade (84,3 e 82,9%), cinzar (0,36 e 0,46) e acidez titulável expressa em % ácido cítrico (0,824 e 1,1110), sendo o restante do macerado reservado em freezer para outras análises.
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Format: | Resumo em anais e proceedings biblioteca |
Language: | por |
Published: |
2002-11-22
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Subjects: | Diospyros Kaki, Caqui, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/331677 |
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Summary: | Dentre os vários tipos de frutas consumidas pela população, o caqui é recomendado por suas qualidades nutricionais: ele é rico em açúcares, sais minerais e vitaminas. Entretanto, muitas vezes, não se encontram nas referências, informações que possam orientar os fruticultores quanto à sua composição química, variedades economicamente adequadas para uma dada região e até atender aos interesses do consumidor. Atualmente, os caquizeiros da Região Serrana do Rio de Janeiro são responsáveis pela 2ª maior produção de caquis do país, sendo cultivadas em maior escala as variedades mikado e rama forte escolhidas para base deste trabalho integrado. As amostras foram coletadas em 20 sítios nos municípios de Sumidouro, Nova Friburgo e São José do Vale do Rio Preto conforme metodologia adotada pelo CNPS, visando uma próxima correlação com a composição do solo, tecido foliar além de tratamento estatístico. Nas frutas "in natura" determinou-se, diretamente, com eletrodo adequado, o pH de 84 unidades de caquis mikado e 180 de rama forte, encontrando-se os valores médios de 5,24 e 4,92 respectivamente. Além disso, as 264 frutas, conforme a variedade e produtor, foram divididas em grupos contendo apenas a polpa comestível e polpa com casca que após maceração foram utilizadas, imediatamente, na determinação do ácido ascórbico. A variedade rama forte apresentou teores de 10.07 mg/100g na polpa e 11.30 mg/100g na fruta com casca, superiores aos da variedade mikado (8,77 e 8,97 mg/100g). Concluindo esta etapa preliminar, determinou-se em caquis mikado e rama forte a umidade (84,3 e 82,9%), cinzar (0,36 e 0,46) e acidez titulável expressa em % ácido cítrico (0,824 e 1,1110), sendo o restante do macerado reservado em freezer para outras análises. |
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