Relações produtivas na produção de arroz pela agricultura familiar no perímetro irrigado do Rio Limpopo, Moçambique.
O estudo analisou as relações contratuais entre produtores familiares de arroz e empresa privada chinesa Wanbao, no perímetro irrigado do rio Limpopo, no distrito de Chongoene, na Província de Gaza em Moçambique. Foram entrevistados 134 produtores familiares nas localidades de Chimbonhanine Sul e Chimbonhanine Norte. Inicialmente, os produtores familiares utilizam sistema convencional de plantio do arroz de baixa tecnologia, por consequência, baixa produtividade. Também se dedicavam a outras culturas agrícolas familiares na propriedade. Não obstante, com a parceria os produtores aumentaram a produtividade. Apesar disso, a relação não é de integração, haja vista que o contrato feito é de prestação de serviços. Todos os serviços técnicos e insumos (máquinas, sementes etc.) são oferecidos pela empresa e os produtores familiares fornecem apenas a mão de obra familiar. Os custos dos serviços prestados são descontados e os preços também são definidos pela empresa chinesa. Por fim, a falta de opções e outros modelos produção, fazem os produtores familiares de arroz sujeitarem ao contrato de prestação de serviços.
Main Authors: | , , |
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Other Authors: | |
Format: | Artigo de periódico biblioteca |
Language: | Portugues pt_BR |
Published: |
2021-12-20
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Subjects: | Moçambique, Productive chain, Arroz Irrigado, Oryza Sativa, Cadeia Produtiva, Agricultura Familiar, Cooperação Internacional, Rice, International cooperation, Family farms, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1138091 http://dx.doi.org/10.22295/grifos.v31i56.6270 |
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Summary: | O estudo analisou as relações contratuais entre produtores familiares de arroz e empresa privada chinesa Wanbao, no perímetro irrigado do rio Limpopo, no distrito de Chongoene, na Província de Gaza em Moçambique. Foram entrevistados 134 produtores familiares nas localidades de Chimbonhanine Sul e Chimbonhanine Norte. Inicialmente, os produtores familiares utilizam sistema convencional de plantio do arroz de baixa tecnologia, por consequência, baixa produtividade. Também se dedicavam a outras culturas agrícolas familiares na propriedade. Não obstante, com a parceria os produtores aumentaram a produtividade. Apesar disso, a relação não é de integração, haja vista que o contrato feito é de prestação de serviços. Todos os serviços técnicos e insumos (máquinas, sementes etc.) são oferecidos pela empresa e os produtores familiares fornecem apenas a mão de obra familiar. Os custos dos serviços prestados são descontados e os preços também são definidos pela empresa chinesa. Por fim, a falta de opções e outros modelos produção, fazem os produtores familiares de arroz sujeitarem ao contrato de prestação de serviços. |
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